segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O Dia Mundial da Sida

O dia mundial da sida O dia mundial da sida Não é data a comemorar. Simplesmente é uma ferida Que nós temos que lembrar. Sejamos nós, o mensageiro Contra a triste ocorrência, Que alastra no mundo inteiro A dar-nos cabo da existência. Em qualquer parte do mundo Iremos sempre dar a mão, Num sentimento profundo, Ter a máxima precaução. Nós queremos que o amor, Seja só para ‘‘curtir’’ E não sirva de motor Para a sida contrair. Vou lançar-vos um desafio A respeito da ‘‘coisinha’’. Mesmo se não fizer frio, É vestir-lhe a ‘‘camisinha’’. Vamos ter muito cuidado Para a doença limitar E vivermos lado a lado Sem receio de a apanhar. Só assim nós deixaremos De viver sempre em pavor E com saúde gritaremos Entre nós, viva o amor.
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Rama Lyon
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terça-feira, 10 de novembro de 2009

A noite de São Martinho

A noite de São Martinho

O meu rico S. Martinho

É tão farrista que até,

Faz cantar o Zé-povinho

Com dois copos d’água-pé.

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Foi cavaleiro romano

Com aprumo e distinção,

Chega sempre ao fim do ano

Com solzinho de Verão.

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Em Novembro sorridente

Vem lembrar suas façanhas,

Canta e dança alegremente

Ao estoiro das castanhas.

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Tem uma noite de alegria

Misturado com o povo

Que celebra com folia

A festa do vinho novo.

Nossa malta perturbada

Anda levada da breca

A comer castanha assada

E a beber pela caneca.

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Como é bom viver assim,

Sem da crise ter-mos susto,

Nesta noite sem ter fim

À volta deste magusto.

E o povo na brincadeira

Vai ficando coradinho,

Durante a noite inteira

A saudar o S. Martinho.

Rama Lyon

domingo, 8 de novembro de 2009

A vida de pastor

A vida de Pastor

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Ainda o sol não despontou

A dar vida à paisagem,

Já o pastor encaminhou

O rebanho prá pastagem.

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Segue o ditado de outrora

Como seu pai já dizia,

Ser ao romper da aurora

Que começa um novo dia.

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Leva às costas o cajado

Em madeira de castanho

Com que vai guiando o gado

Na traseira do rebanho.

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E seu cão, sempre atento,

A qualquer rês tresmalhada,

Vai na frente, rabugento,

Com a cauda levantada.

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Quando chegam ao destino

Tudo fica em calmaria,

O rebanho põe-se fino

A pastar durante o dia.

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À noite volta de novo

Com a graça do Senhor,

Como bom filho do povo

Que optou em ser pastor.

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No curral descansa o gado

Com o cão por companhia

E até mesmo o cajado

Fica à espera dum outro dia.

Rama Lyon

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