...Na rua um soldado parte para o desconhecido,
inerte em lanças de um fogo cruzado entre os mares.
Viaja ao encontro de correntes desassossegadas,
elos fechados em segredos por desvendar,
misteriosos actos perdidos sem um porquê,
noites escuras numa tempestade de esperança irreconhecível.
Na rua se encontra na solidão repressiva de um vilão.
Descobre o poder de um cravo vermelho numa revolução desejada.
Carros de liberdade blindada,nas calçadas da rua,
tropeçam em gentes que cantam o hino alentejano
de uma vila morena ...som de uma voz carcerada.
Soltam-se as vozes em uníssono e encontram a liberdade na ponta de uma espingarda
nunca usada.
A noite finda e o povo desmascarado grita sem medo
numa manhã de Abril livre para um futuro imprevisto.
O soldado regressa para o desconhecido...
Eduardo Mesquita
P.S. Parabéns ao meu amigo Eduardo Mesquita pelo excelente trabalho aqui desenvolvido
Bem haja
RAMA LYON
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1 comentário:
Estou duplamente feliz, por sentir o intercambio entre pessoas que escrevem. Gostei muito destes dois artigos! Foi uma agradavel surpresa saber que tem um livro escrito.
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