sábado, 22 de agosto de 2009

Quatro anos depois, quero aqui recordar o triste incêndio que veio trágicamente visitar a zona urbana da cidade de Coimbra, na madrugada de 22 de Agosto de 2005.
COIMBRA CERCADA PELAS CHAMAS

O fogo nas asas do vento

Desceu da serra a correr

E passado pouco tempo

Coimbra estava a arder.

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Foi uma vaga d’aflição;

Mar de chamas, ansiedade,

O inferno em revolução,

À volta desta cidade.

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Consumindo habitações

E tudo mais onde passava,

Sem reparar nas aflições

Que a tanta gente causava.

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Labaredas incontroladas

Por todo o lado sem rumo,

Reduziam florestas amadas,

Em tristes nuvens de fumo.

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Frente aos olhos de pavor

De tantas cabeças humanas,

Foi destruída, que horror,

A Mata de Vale de Canas.

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Coimbra ficou doente

Depois desta operação.

Perdeu-se na cinza quente,

Enterrado o seu ‘pulmão’.

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Que Deus nos dê a coragem

P´ra esta batalha vencer

E ter de novo a paisagem

Com árvores a enverdecer.

Rama Lyon

NOTA: Este poema foi escrito em Agosto de 2005, quando as

cinzas ainda fumegavam em redor da cidade.

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

O meu Mangueiro... continuação

A HISTÓRIA DE UM MANGUEIRO
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Fotos...VASCO RAMA
Para todos os meus amigos, que se interessam pelo desenvolvimento deste mangueiro, a ''viver'' no meu jardim, na região de Coimbra, aqui deixo as últimas
notícias. Ainda não atingiu os 30 metros de altura, mas como podem observar, já tem um pequenino fruto.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Com a nossa pura amizade

...Dedicado aos nossos grandes amigos, Nanda e Eduardo com toda a nossa simpatia e amizade. Beijinhos e sejam muito felizes. António e Cidália

domingo, 2 de agosto de 2009

As Férias do Emigrante

*

Já chegou a Portugal

Passar férias outra vez,

Num enlevo cordial

O emigrante português.

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Traz na ‘‘mala de cartão’’

Mil histórias p’ra contar,

E a ânsia no coração

De a família abraçar.

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Tanto tempo já passou

Sem os seus amigos ver,

Mas agora já chegou

P’ra com eles conviver.

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Como ele fica contente

No regresso à sua terra,

Desfrutando novamente

A beleza qu’ela encerra.

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Está a rua engalanada,

Tão linda que regozija

Toda a gente na calçada

Nestes dias de festa rija.

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Vão ser horas d’alegria

Que aqui se vão passar

Esquecendo aquele dia

Em que tem que regressar.

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Seu viver é uma rotina

De ir e vir com altivez

E assim cumpre a sua sina,

O emigrante português.

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Rama Lyon

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