domingo, 18 de abril de 2010

Uma nuvem indesejada

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Uma nuvem anda no ar

Impelida dum vulcão

E não pode levantar

Da Europa nenhum avião.

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Este Mundo paralisou

Com isto que aconteceu

E o povo assim ficou

Espantado como eu.

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Faz mal aos presidentes

Que há por essa Terra fora,

Sem avião descontentes

Por estradas andam à nora.

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Há tanta gente retida

Desde o sul até ao norte,

Nas horas tristes da vida

À espera de transporte.

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Tudo está paralisado

Desde o Leste até à França,

Só a nuvem pra todo o lado

Cada vez mais ela avança.

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Sem urgência de correr

Lá por cima a baloiçar

Deixa a gente sem saber

Quando é que irá findar.

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Diz o Mundo irritado,

Já chega de confusões,

Vai pairar pra outro lado

Deixa a Europa aos aviões.

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Rama Lyon

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3 comentários:

Fernanda Rocha Mesquita disse...

Sempre presente nos acontecimentos do mundo e sabendo sempre revela-la em versos. Mas eu e o Eduardo temos andado um pouco longe dos acontecimentos e so`soubemos hoje do acontecido. O poema do lacos jà `foi escrito o ano passado, quando eu estava em Portugal. Vou editar este poema no lacos. Boa semana para os dois com amizade. Beijinhos a Cidalia.

Eduardo Mesquita disse...

Os fenómenos naturais têm muito mais poder que toda a ciência humana e por ora ainda não são controlaveis...mais uma vez a sua realidade irónica ficou em destaque, num momento em que a impotência humana se revelou ser muito visivel.

Parabens pela actualidade, pelo seu mérito de descrever assim “simplesmente“ este fenómeno e por destacar o “ ESPIRITO DE SACRIFICIO“ de todos os governantes.

Eduardo

Fernanda Rocha Mesquita disse...

Ola', espero que estja a ser bom o fim de semana. Passei para dizer que tem um comentario ao seu poema AMENDOEIRAS EM FLOR, no sonhos e magias.