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Poema de criança
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Quando é nova uma criança
Nem sequer chega a pensar
Naquela triste herança
Que este Mundo lhe vai dar.
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Inocente, vai brincando,
Entre as ruínas duma guerra
Onde os homens vão matando
Pouco a pouco a sua Terra.
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Mas um dia vai dar conta
Da miséria que consome,
Quem não tem a mesa pronta
Para à noite matar a fome.
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Com firmeza vai pedir
Ao mortífero canhão,
Que em vez de balas atire
Uns pedacinhos de pão.
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Eu tenho quase a certeza
Que ninguém se vai ralar
E os senhores da grandeza
Vão prosseguindo a brincar.
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Tanta gente a padecer
Por esse Mundo inteiro,
Tanta gente sem comer,
Mas prá guerra…há dinheiro.
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Meus senhores deste planeta,
Parem lá com as ‘‘matanças’’,
E que mais ninguém cometa
Maus-tratos sobre as crianças.
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Rama Lyon
6 comentários:
Ola' amigos! olhe Rama o seu poema tambem esta' em SONHOS E MAGIAS. Tomei a liberdade de fazer um pequeno slide, pois o seu poema de tao bonito que e', inspirou-me para tal. Beijinhos a Cidalia. Continue a escrever e nao se esqueca do SONHOS E MAGIAS. E' o meu cantinho preferido!
De novo aqui estou! Tem um bonito comentario de Paula, no sonhos e magias. De tanto que gosto do seu poema que nunca e' demais divulga-lo. vai tambem para VIVER E SENTIR.
Por muito que tente o ser humano é muito mais sensivel aos interesses pessoais, que ao bem estar do próximo. Ler este poema é recordar um dos direitos fundamentais de todas as crianças: o de viver em paz para que no seu crescimento possam sentir que apenas existe essa maneira de viver. Infelismente isso não acontece e muitas crianças aprendem a fazer aquilo que vêem.
Pena que sejam sempre os inocentes as maiores vitimas dessa atrocidade que é a guerra e não são os paises pobres que vivem em guerra, os mais culpados, mas sim aqueles que têm as fábricas de materiais bélicos, que procuram fomentar a paz apenas com as palavras.
Resumindo, enquanto existirem seres humanos as guerras não irão acabar e o mal de alguns será sempre o bem de outros.
Obrigado pelos seus sentimentos e seria bom que um dia eu pudesse mudar de ideia em relação a este problema, mas a história da humanidade não me deixa com muitas esperanças.
Um abraço.
Eduardo.
Obrigado amigo Eduardo
Pelo seu tão sentimental comentário. As suas palavras são uma grande realidade e, se eu escrevi este poema foi para tentar minimizar os estragos dos ''grandes'' deste, que possivelmente até me irão chamar de tolo pelo tempo, que para eles, eu passei a elaborar este poema.
Ao menos fica-me a consolação de que por esse mundo inteiro ainda há muito bom povo que aprecia estes meus modestos versos.
Um grande abraço
do amigo
RAMA LYON
Viva Jardim da Amizade! Editei o seu poema A amizade, em SONHOS E MAGIAS.
Boa semana para os dois.ous
Bom fim de semana. Editei o seu poema a sombra do castanheiro no sonhos e magias . beijinhos a cidalia
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