A Companhia 1477

Este poema, retraça o triste cenário, daquilo que foi a vida dos antigos combatentes, a passarem "férias" forçadas, lá por essas terras distantes.
COMPANHIA DE CAÇADORES 1477
Numa atmosfera de alegria indiscutível, realizou-se em S. Mamede/Fátima, no passado dia 14 de Agosto de 2011, o segundo convívio, dos antigos combatentes da Companhia de Caçadores 1477, que prestaram serviço militar na antiga província ultramarina da GUINÉ.
Neste dia de franca camaradagem, trocou-se a espingarda e o morteiro pela faca e o garfo e a “nossa guerra”, ao contrário de ter sido travada na agitação da selva, foi calmamente feita à volta de uma mesa bem recheada.
No final desta maravilhosa festa, só nos restou, agradecer reconhecidamente, ao nosso amigo e camarada de armas, Américo Jesus Nunes, pela organização de tal evento, que mais uma vez esteve a seu cargo.
Obrigado a todos pela vossa simpática presença.
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A capelinha do monte
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Lá no alto, tão branquinha
No esplendor da serrania,
Brilha aquela capelinha
Onde nós fomos um dia.
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Decorria a procissão
Quando eu te abordei
E ao bater do coração
Meu amor te declarei.
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Lembro ainda com saudade
O vermelho do teu rosto
A corar de f’licidade
Nesse lindo mês d’Agosto.
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Com a nossa timidez
Num beijinho doce e terno
Fizemos com sensatez
Uma jura d’amor eterno.
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Na romaria do monte
Enlaçados mão na mão,
Como a água lá na fonte
Nasceu a nossa paixão.
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E cresceu cada vez mais
Ao longo de muitos anos,
Sem nunca haver temporais
Decepções ou desenganos.
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Louvada seja a Senhora
Que mora naquele altar
Pela ideia protetora
Que teve em nos juntar.
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Rama Lyon
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