Tenho ciúmes do luar
Escrevi versos à lua
E da noite fiz canção.
Vou cantá-la na tua rua
Virado ao teu coração.
Preparei uma guitarra
E afinei a minha voz,
Pra cantar com toda a garra
Este amor que há entre nós.
Peço à lua resplandecente
Com seus raios cor de prata,
P’ra ser nossa confidente
Nesta linda serenata.
Penso bem ver-te à janela
Com o brilho da lua cheia,
Nessa tua graça singela
Que a sorrir me incendeia.
Como simples pobrezinho
Que com pouco se consola,
Quero apenas um beijinho,
Que me dês, como esmola.
Quem me dera poder ver-te
No teu leito repousada
E a cantar poder dizer-te
Que tu és a minha amada.
Mas confesso estar farto
E ter ciúmes desse luar
Que dormita no teu quarto
Onde eu não posso entrar.
.
Rama Lyon
.
3 comentários:
Um belo poema, desta vez virado para o romantismo. A lua sempre foi uma fonte de inspiracão para os poetas. Não perca pelo menos o brilho dela, porque muitas vezes é ao luar, que acontecem muitas coisas boas da vida.
Um abraço .
Eduardo.
Ola! Ate que enfim! Estou feliz com o vosso regresso e tambem porque vejo que as ferias nao lhe retiraram a inspiracao. Vou editar o seu poema no cantinho da poesia. um seu e um do eduardo. estou a precisar.
com amizade
fernanda
Olá!
Achei tão lindo o seu poema, amigo.
Estava inspirado....
Parabéns!
Um abraço
viviana
Enviar um comentário