segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Tenho ciumes do luar

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Tenho ciúmes do luar

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Escrevi versos à lua

E da noite fiz canção.

Vou cantá-la na tua rua

Virado ao teu coração.

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Preparei uma guitarra

E afinei a minha voz,

Pra cantar com toda a garra

Este amor que há entre nós.

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Peço à lua resplandecente

Com seus raios cor de prata,

P’ra ser nossa confidente

Nesta linda serenata.

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Penso bem ver-te à janela

Com o brilho da lua cheia,

Nessa tua graça singela

Que a sorrir me incendeia.

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Como simples pobrezinho

Que com pouco se consola,

Quero apenas um beijinho,

Que me dês, como esmola.

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Quem me dera poder ver-te

No teu leito repousada

E a cantar poder dizer-te

Que tu és a minha amada.

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Mas confesso estar farto

E ter ciúmes desse luar

Que dormita no teu quarto

Onde eu não posso entrar.

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Rama Lyon

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3 comentários:

Eduardo Mesquita disse...

Um belo poema, desta vez virado para o romantismo. A lua sempre foi uma fonte de inspiracão para os poetas. Não perca pelo menos o brilho dela, porque muitas vezes é ao luar, que acontecem muitas coisas boas da vida.
Um abraço .
Eduardo.

Fernanda Rocha Mesquita disse...

Ola! Ate que enfim! Estou feliz com o vosso regresso e tambem porque vejo que as ferias nao lhe retiraram a inspiracao. Vou editar o seu poema no cantinho da poesia. um seu e um do eduardo. estou a precisar.
com amizade
fernanda

Viviana disse...

Olá!

Achei tão lindo o seu poema, amigo.

Estava inspirado....

Parabéns!

Um abraço

viviana