Um pedido de Natal
Um menino de pouca idade
À deriva em Portugal,
Ao ver tanta austeridade
Escreveu ao Pai Natal.
Não pedia nenhum brinquedo,
Mas apenas, ficar seguro,
De poder andar sem medo
P’los caminhos do futuro.
Hoje pisa a incerteza,
Sem ter rumo, caminhando,
Na estrada da pobreza,
Sabe Deus até quando.
Nem mesmo esta criança
A passar horas delirantes,
Hoje sente a confiança
Nestes nossos governantes.
Por isso o seu pedido,
Que é um grito d’infeliz,
Fica aqui bem dirigido
Aos ‘senhores’ deste país.
Que haja paz e sossego
Por toda a nossa nação,
E o seu pai tenha emprego
Para em casa haver pão.
Fica claro o seu intento
Nos versos deste poema,
Que Jesus esteja atento,
E resolva seu problema.
Rama Lyon
3 comentários:
Obrigado amigo Rama por nao escrever um poema de natal, dizendo que o natal e' lindo, mas sim ao falar do que realmente se passa. Os donativos nesta noite para os mais carenciados sao apenas uma migalha na vida daqueles que sao vitimas do egoismo humano. Muito obrigado amigo. beijinho a Cidalia.
Muito oportuno o seu poema, muito realista e envolvendo uma crianca afinal o verdadeiro protagonista desta quadra festiva.
Um abraco
Em primeiro lugar, os meus agradecimentos pelos vossos comentários que me vão direito ao coração.Quanto ao poema, foi inspirado
na triste realidade daquilo que o presente está semeeando por esse Mundo fora e que, atinge muito em especial, as crianças de hoje e, de amanhã. É para eles que vai o meu pensamento.
FELIZ NATAL
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