A noite de São Martinho
O meu rico S. Martinho
É tão farrista que até,
Com dois copos d’água-pé.
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Foi cavaleiro romano
Com aprumo e distinção,
Chega sempre ao fim do ano
Com solzinho de Verão.
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Em Novembro sorridente
Vem lembrar suas façanhas,
Canta e dança alegremente
Ao estoiro das castanhas.
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Tem uma noite de alegria
Misturado com o povo
Que celebra com folia
A festa do vinho novo.
Nossa malta perturbada
Anda levada da breca
A comer castanha assada
E a beber pela caneca.
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Como é bom viver assim,
Sem da crise ter-mos susto,
Nesta noite sem ter fim
À volta deste magusto.
E o povo na brincadeira
Vai ficando coradinho,
Durante a noite inteira
A saudar o S. Martinho.
Rama Lyon
3 comentários:
Como e bom viver assim... acordar e encontrar o jARdIM DA AMIZADE com um novo poema.Aqui ainda e noite, 7h da manha.
Nossa malta perturbada
Anda levada da breca
A comer castanha assada
E a beber pela caneca.
Comecar o dia a ler quadras destas, me fazem comecar o dia a sorrir. Obrigado.
Será que por essas terras do Globo também existam castanhas e água-pé?... Em todo o caso...festa rija para vós.
E' facil ter uma festa rija quando inspirada no calor das palavras que escreveu neste poema.
Existem castanhas, mas nao tao boas como as portuguesas, mas existe a mesma alegria e felicidade para termos na noite de S. Martinho o ambiente ideal que o proprio santo recomenda.
Eduardo.
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