segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Coimbra vestida de luar

Certa noite pedi ao luar Numa prece comovida, Se ele podia iluminar Coimbra adormecida. Prometeu-me que viria Contentar minha vontade E num abraço cobriria De branco toda a cidade. A sua promessa cumpriu Num gesto muito risonho E com seu manto vestiu A noite feita de sonho. Desceu da lua em acrobata Pondo a cidade mais linda, Tingindo com cor de prata A nossa velha Coimbra. As guitarras regressaram Ao silêncio e ao sossego, Os estudantes admiraram O brilho do rio Mondego. Era imenso o esplendor Que à nossa terra descia, Abraçando com fervor A cidade que dormia. Como foi grande a riqueza Que o meu coração sentiu Deslumbrado com a beleza Sempre alerta...não dormiu.
RAMA LYON

1 comentário:

Fernanda Rocha Mesquita disse...

Desde o seu primeiro poema , que li no cantinho, que o elegi como o meu poeta preferido do cantinho... e olha que sou exigente... e dianta deste poema, mais uma vez vejo que não me enganei. Parabéns!